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quinta-feira, 2 de abril de 2015

Campo Magnético pode ser a chave para TRATAMENTO DA MALÁRIA.

CAMPO MAGNÉTICO PODE SER A CHAVE NO TRATAMENTO DA MALÁRIA Fonte: Universidade de Washington 30/03/2000 Pesquisadores da Universidade de Washington descobriram um método revolucionário para o tratamento da malária à base de campos magnéticos. Henry Lai, professor de bioengenharia, diz que o parasita Plasmodium parece perder o vigor, podendo até morrer, quando exposto a campos magnéticos oscilantes, o que, provavelmente, faz com que minúsculas partículas que contém ferro no interior do parasita se movam de modo a danificar o organismo. Nas duas últimas décadas, o surgimento de parasitas da malária resistentes a medicamentos criou enormes problemas para o controle da doença. Este método pode superar tais preocupações, pois é pouco provável que o Plasmodium desenvolva resistência a campos magnéticos. A malária é disseminada pela fêmea do mosquito Anófeles. O organismo, primeiramente, invade o fígado, ressurgindo na corrente sangüínea, atacando as células vermelhas. Isso é o que causa os efeitos da malária: febre, calafrios incontroláveis, dores nas juntas e dores de cabeça. Células sangüíneas infectadas podem bloquear os vasos sangüíneos do cérebro, causando convulsões e morte. Outros órgãos vitais permanecem também sob risco. A pesquisa se aproveita da forma pela qual o parasita se alimenta, "ingerindo" a hemoglobina das células sangüíneas vermelhas do hospedeiro. O parasita quebra a porção hemoglobina da molécula, mas a porção contentora de ferro, a heme, permanece intacta porque o parasita não possui as enzimas necessárias para degradá-la. Isso causa um problema para o parasita, pois moléculas de heme livres causam uma reação de oxidação em cadeia dos ácidos graxos insaturados, acarretando danos para a membrana do parasita. O organismo devolve as moléculas de heme em forma de longas pilhas, similares a minúsculas barras magnéticas. A exposição do plasmodium falciparum, a mais mortal das quatro espécies de parasitas da malária, a campos magnéticos fracos alternados ou oscilantes foi efetuada. As amostras expostas apresentavam de 33 a 70% menos parasitas do que as amostras que não foram expostas. Medidas de hipoxantina, precursor da síntese de ácidos nucleicos no parasita, indicaram que as atividades metabólicas também haviam sido reduzidas significativamente. www.emedix.com.br/not/not2000/00mar30inf-uwsh-mfm-malaria.php

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