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quinta-feira, 2 de abril de 2015

DISBIOSE INTESTINAL.

DISBIOSE INTESTINAL - Conheça as causas e os tratamentos. 10/4/2001 Dr. Luiz Fernando Almeida Gomes da Silva A disbiose intestinal significa, literalmente, uma disfunção crônica devido à alteração da flora intestinal. Os sintomas são usualmente intestinais, como flatulência, alteração do ritmo normal intestinal e distensão abdominal. A flora intestinal normal consiste em bacteróides, bacterium bifidum, várias cepas de E.coli, Enterococci e Lactobacili. Proteus, fungos, clostridia, Staphilococci e esporos aeróbicos estão presentes em pequeno número. Além de outras funções, a flora intestinal sintetiza vitaminas, principalmente as do grupo B. Se a aflora intestinal é anormal, então a hipovitaminose pode acontecer. Existe uma relação entre a permeabilidade da membrana da mucosa intestinal e a flora intestinal normal. Portanto, quando estamos diante de um quadro de flora intestinal anormal, teremos uma inadequada quebra de peptídeos e reabsorção de toxinas do lúmen intestinal. Estas toxinas caem na circulação portal e podem produzir efeitos farmacológicos, "efeito exorfina", dando quadro de letargia, observados nos casos de múltipla sensibilidade a alimentos. Este fenômeno pode produzir uma grande quantidade de patologias, que vão de depressão a artrite reumatóide. É importante entender que a presença no cólon de fezes putrefadas, gerando placas duras e aderentes a mucosa intestinal, libera toxinas para todo o organismo. Estas toxinas podem ser alimentadas pela pele, onde teremos quadro de urticária e acne, ou para as articulações, gerando quadros de inflamação e até mesmo lesões articulares como a artrite reumatóide. O tratamento da disbiose consiste em duas abordagens, uma dietética e outra usando complexos homeopáticos, probióticos e organoterápicos, resolvendo assim a grande maioria dos casos. Nos casos mais graves, há a necessidade de lavagens colônicas (hidrocolonterapia) para remover conteúdos putrefativos do intestino e permitir a drenagem linfática do cólon. O stress psíquico deve ser identificado e tratado adequadamente. A dietoterapia para disbiose passa por uma orientação alimentar, evitando-se carnes vermelhas, leite de vaca e derivados, leite de cabra, ovos, soja, açúcar branco e alimentos processados. A dieta deve consistir em grande quantidade de vegetais, particularmente cenoura crua, couve-flor, repolho, cebola, alho e alho-poró, além de frutas, grãos, castanhas e outros legumes. Teorias científicas modernas das causas da disbiose podem ser atribuídas a uma serie de fatores: 1. Uso indiscriminado de antibióticos 2. Uso indiscriminado de antiinflamatórios hormonais e não hormonais 3. Abuso de laxantes 4. Nutrição pobre, com consumo excessivo de alimentos processados em detrimento aos alimentos crus 5. Excessiva exposição a toxinas ambientais 6. Doenças consuptivas (câncer e AIDS) 7. Disfunções hepatopancreáticas 8. Alteração de pH gastrintestinal 9. Stress 10. Diverticulose O diagnóstico da disbiose se dá pelas seguintes considerações: 1. História de constipação crônica, flatulência e distensão abdominal 2. Sintomas associados como fadiga, depressão ou mudanças de humor estão freqüentemente presentes camuflando a doença intestinal como causa 3. Culturas bacterianas fecais 4. Exame clínico revela abdômen hipertimpânico e dor à apalpação particularmente do cólon descendente 5. Avaliação pelo eletro acupuntura de Voll, onde o índice de quebra nos pontos de medição do intestino grosso, intestino delgado, fígado, pâncreas e baço são importantes nesta patologia, proporcionando principalmente nos pontos do intestino grosso e delgado a possibilidade de diagnosticar o agente patológico da disbiose.

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